quarta-feira, abril 11, 2007

Quando você deixou de me amar...

É mais fácil esquecer do que perdoar. Não é?
É mais fácil pisar em cima do que parar para conversar. Não é?
É muito menos complicado virar as costas do que olhar nos olhos.
Sai muito mais em conta partir pra outra do que consertar "nossos" ou seus erros singulares.
Tem gente que realmente não tá nem aí para um antigo parceiro. Como pode, uma coisa dessas?
Que fatalidade. Mas tudo bem, vou pra Califórnia.
Relaxa, meu analista já me deu todas as dicas. Logo, logo, eu te esqueço. Pague pra ver...
Já comecei uma listinha com 500 nomes de garotas que eu sou a fim, vou atrás de todas. Aeee!

"É preferível fingir não saber que se é bom no que se é bom a ser honesto sobre suas próprias qualidades. As pessoas não gostam muito de sinceridade. Acho que elas preferem falsa modéstia.
É melhor não falar muito em morte a encarar que nós todos vamos bater com as botas, daqui a alguns anos ou daqui a alguns minutos. As pessoas também não gostam muito de realidade. Devem preferir novelas e histórias em quadrinho.
É mais saudável ouvir músicas saltitantes sobre como o amor é a salvação do mundo a entender que nós não nascemos em produção pareada de almas-gêmeas e que "dar certo" com alguém é ser tolerante e criativo e nada mais que isso. As pessoas não gostam de solidão.
É mais fácil continuar reclamando de quão ruim é a vida do que ver auto-piedade, que transforma gênios potenciais em mediocridades ambulantes, como o câncer em metástase que precisa ser extraído do mundo. As pessoas definitivamente não gostam de críticas, mas adoram o comodismo."
Andrea Leite